Vai, que eu já te deixei escapar, faz tempo.
Vai, que já sinto o quarto mais quieto
E que a poesia que te arranhei nas costas
Me dê saudade suficiente
Pra que minha garganta se faça áspera
Minha voz, espasmo de som.
E tua falta, meu cinzeiro sujo.
Do fumante passivo que sou.
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3 comentários:
A gente deixa escapar porque nao nos pertence de fato.
E arranhar poesias nas costas é a coisa mais sexual e doce que li nos ultimos dias.
Um beijo,
Bia
http://arrastasandalia.livejournal.com
Adicionei, poeta!
Mui bom este aqui.
beijim.
escreva mais, amigo pedro.
a constância faz o poeta
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