Nem a mais incalculável certeza
Em meados de maio
Te dariam a segurança e base
Pra que minhas palavras fossem decreto.
E secredo, junto ao medo
De que todos os meus versos
Amontoados e guardados
Hoje e, quem sabe, em um sempre qualquer
Te soassem como a mais bela saudade
Descrente no que somos.
Eu somo, ao que tenho como crença e desejo
Ao que domo, em mim.
A tudo que diz respeito a você
No meu dia.
E a saudade que me pantenteia poeta
E a saudade que me silencia a dor.
Certa de que eres eleita
A primeira imagem a me esculpir os olhos.
Em todo o amanhecer que sonho pra minha vida.
Ao teu lado.